sábado, 23 de maio de 2015

Som de 3 - Um Rolê no Índico


Para um fim de semana ainda mais gostoso musicalmente, convidamos o blog "Um Rolê no Índico" para participar da nossa coluna "Som de 3". Cheios de estilo, tínhamos certeza que as escolhas seriam encantadoras e viciantes. Quem comanda as indicações de hoje é Maria Eduarda Carvalho, a Duda, do Rolê. Vamos dar uma voltinha pela música brasileira com ela?

Música constrói caráter! Desculpem o radicalismo, mas os apaixonados por esse universo vão concordar comigo. Descobrir um artista novo, ficar viciado ouvindo o mesmo álbum - às vezes, a mesma faixa - o tempo todo, só quem se apaixona pelas canções sabe o que é isso. E sabe também o quanto é cruel escolher três artistas para apresentar a alguém. Cruel porque você nunca vai conseguir chegar em um consentimento interno e vai querer mostrar todo mundo de uma vez e, daqui a pouco, tá tomando o blog do coleguinha e não, não pode.

Então, depois de todo esse conflito, optei por três artistas/bandas nacionais que simplesmente não consigo deixar de ouvir e que, se os CDs não fossem digitais, já os teria furado com certeza!

Rodrigo Amarante
Todo mundo teve a sua fase Los Hermanos. Pode ter sido com Ana Júlia ou em casos mais extremos de versões perdidas de Sapato Novo ou Santa Chuva. Depois que a banda se partiu (para ocasionalmente se juntar de novo), o trabalho solo do Rodrigo Amarante era o mais aguardado por mim e faltam adjetivos para definir "Cavalo". Faltam adjetivos também nas composições, registros das andanças do artista em anos de vida longe do Brasil. Forasteiro, ele divaga em português, inglês, francês e, de alguma forma, a gente se conecta nessa multilinguagem.



Supercordas
Quando você cria um blog, ou qualquer outro projeto, uma das coisas mais difíceis é definir um nome. Como batizar algo que você não sabe que direção vai tomar ainda? Com “Um Rolê no Índico” foi mais ou menos assim. Essa banda e essa música foram partes importantes no processo. “Índico de Estrelas” está bem mais para canção de amor do que para um site de referências, mas a música dizia muito do que a gente queria passar, o sentimento de descoberta. Vale muito a pena adentrar nesse universo psicodélico que é a banda.



Alice Caymmi
Desde o seu primeiro single, “Rainha dos Raios”, que eu fiquei boquiaberta com a potência vocal dessa mulher. Alinhada aos arranjos poderosos então, combinação explosiva. No caso de “Como Vês”, a composição é originalmente da Banda Tono (eu quebrando as regras e apontando mais um artista!), mas as interpretações são tão maravilhosamente distintas que eu geralmente ouço uma seguida da outra, assim, como duas coisas distintas.



Espero que os rolês musicais sejam proveitosos, apaixonantes, divertidos. Adorei participar, me chamem mais vezes, por favor!

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