sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A poesia lúdica de Tibério Azul


Mesmo algum tempo depois de conhecer o trabalho solo de Tibério Azul, é difícil encontrar palavras para definir a música do pernambucano. Talvez porque qualquer definição soe pobre ou ainda seja injusto enquadrar a poesia do músico em algum padrão. Com inúmeros projetos, parecerias e um disco autoral, “Bandarra” (2011), Tibério Azul vem se firmando no cenário da nova MPB, além de representar muito bem o lugar de onde veio.

Seu álbum de estréia, com 10 faixas e um punhado incontável de referências e sentimentos, é um bom vício para dias em que a tristeza não tem vez. Cada música imprime marcas singulares do trabalho feito por Tibério, seja quando trata de amizade e das relações cotidianas em “Lá em casa”, ou quando relembra sonoridades tradicionais do Nordeste na romântica “Quando Maria me fundou o carnaval”. Mas é em “Veja só” que a simplicidade de Tibério traz à tona a sutileza de quem se colore e se alegra com as pequenas coisas.

O disco “Bandarra” pode ser baixado gratuitamente aqui.

Assista ao clipe de “Veja só”

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