sábado, 6 de junho de 2015

"Ao Som dos Planetas" marca estreia de Alberto Continentino


Instrumentista de mão cheia, Alberto Continentino sempre constou na ficha técnica de diversas produções nacionais, seja como baixista, arranjador, compositor ou produtor musical. No entanto, no início deste mês, Continentino agraciou o cenário musical brasileiro com seu primeiro disco autoral, “Ao Som dos Planetas”. Com grandes temas instrumentais e composições lúdicas, o álbum encanta pela pluralidade de sonoridades e pelo romantismo.

Em “Ao Som dos Planetas”, Alberto Continentino divide os vocais com sua esposa, Vivian Miller, em interpretações sutis que passeiam pelo tempo e pelos arranjos construídos em parcerias com nomes como Moreno Veloso, Domenico Lancellotti e Kassin, com quem o músico assina a produção. Talvez pela riqueza de referenciais sonoros, ainda que soe moderno, “Ao Som dos Planetas” traz texturas e sensações de algo já guardado na memória. 

Composição de Alberto e Moreno Veloso, “Tic Tac” abre o disco com a suavidade de uma canção de amor inocente. Também com forte carga de romantismo e sensibilidade, “Tudo” é uma das canções que mais refletem a essência poética do disco. Apesar de não ser um trabalho feito propriamente para crianças, o álbum traz momentos com ares infantis, a exemplo de “Náufrago”, com seu arranjo de maresia, “Hora do Lanchinho” e “Sessão da Tarde”, faixas sem letra, recheadas apenas pelos vocalises de Alberto e Vivan.

“Double Dip” e “Coragem” são dois exemplos de como o músico é mestre em criar temas instrumentais capazes de prender até mesmo a atenção de ouvidos leigos. Ao longo das 11 faixas, o que se pode constatar é que “Ao Som dos Planetas” é um disco de musicalidade refinada, romantismo e boas energias.

Mais ouvidas: "Tudo", "Náufrago" e "Double Dip".

Ouça "Ao Som dos Plantas"


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