quinta-feira, 9 de abril de 2015

Em novo disco, Pélico passeia por novas referências musicais


Depois de quase quatro anos desde o lançamento do seu último trabalho de estúdio, o cantor e compositor paulistano Pélico lançou, na última terça (7), o disco “Euforia”, terceiro da carreira. Com 14 faixas autorais, o álbum mescla referências que passeiam pelo pop e pelo rock, com pitadas da música africana e ritmos brasileiros.

Em “Euforia”, Pélico mantém seu incontestável talento como compositor, lidando com as emoções e as relações cotidianas de uma forma muito particular. Por falar em emoções, o novo disco, se apreciado da primeira à última faixa, é uma verdadeira montanha-russa de sensações, indo da euforia estampada na capa do álbum a momentos de pura introspecção.

O músico traz baladinhas dançantes como “Sobrenatural”, faixa que abre o disco, seguida pela melodiosa “Olha Só”, gravada por Toni Ferreira em seu trabalho de estreia. “Sozinhar-me” é uma das faixas de maior destaque no disco, por buscar a fusão de gêneros africanos e baianos para contar uma história de amor e solidão, porém, de uma forma leve e ritmada. Já em “Escrevo”, Pélico se debruça sobre uma atmosfera mais serena e faz do canto um desabafo bastante intimista.

“Euforia”, faixa que dá nome ao disco, “Overdose” e “O Meu Amor Mora No Rio” são composições que carregam a vertente mais pop de Pélico, enquanto “Você Pensa Que Me Engana” revela o artista como um exímio sambista. O músico também apresenta “Ela Me Dá”, composição com referências da música latina, além de fazer uma homenagem ao músico Tom Zé, na faixa “Meu Amigo Zé”, onde a voz de Pélico é acompanhada apenas por um violoncelo.

Canções como “Repousar”, “Calado” e a versão acústica para “Euforia” fazem parte dos momentos mais reflexivos do disco, que está disponível para download gratuito no site do artista.

Ouça "Euforia" completo no Youtube

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